Written by Praense & Pinhalao
D Aquele velho que o povo tanto comenta Que já passou dos setenta e năo perdeu o costume A7 Só sai ŕ noite, até parece um morcego Em casa năo dá sossego E a velha tem ciúme D Vive chamando a velha de casca de jaca Faladeira maritaca Ele é levado ŕ breca A7 Vai no forró E gasta a sola do sapato Leva as gatinhas pro mato Chega em casa sem cueca D La no bailăo o velho é um curisco A7 Dança vaneirăo e xote Pula igual um tico tico D La no bailăo o velho é um curisco A7 Dança vaneirăo e xote Pula igual um tico tico D Um dia desses chegou em casa gemendo Com a costela doendo de dormir no xilindró A7 Tava esfolado da canela até o pescoço Tudo cheio de caroço e a velha teve dó D Fez um chazinho de hortelă e canela Pro velho dormir com ela Tava querendo namoro A7 Ela encostava, ele saía de lado Tá doendo, tô quebrado, hoje eu năo dou no couro D O velho disse com toda sinceridade Quando vou lá pra cidade é pra ver as minhas făs A7 Deixe de briga, pare com esse alvoroço, VEJA que ainda Sou moço, minha velha, eu sou gală D Sou vacinado contra qualquer reumatismo Nem reza e nem feitiço faz eu deixar a gandaia A7 Tenho certeza que eu năo fico pra semente D Mas quero morrer contente em cima de um rabo de saia