Written by Diego Augusto Muller/Jose Joao Sampaio da Silva/Valter Antonio de Souza
A E Eu nasci xucro e trago nas veias esta heranēa A Me fiz ginete no lombo dos aporreados E Gosto de ver o sangue escorrendo da espora A Enquanto o mango vai pegando dos dois lados E Jį fiz cavalo para trźs pįtrias gaśchas A Pois sou herdeiro do finado tiaraju E Bicho maleva e veiaco que bate basto A Bate o pavor quando enxerga este xiru E Me alegra muito a voz de larguem esse guacho A Que sai bufando e urrando nas minhas esporas E Enquanto o vento assobia no meu chapéu A Eu abro o peito gineteando campo afora B7 E Enquanto o vento assobia no meu chapéu A Eu abro o peito gineteando campo afora E Faēo bocudo endemoniado virar santo A E burro xucro sai arrotando capim E Ate o cuiśdo da manada que era surdo A Ouve meu nome e se ajoelha perto de mim E Tenho por sina esse oficio lindo e bruto A Trago de canha pelo forte e maneia E Porque se o maula encasquetear que ele é mais macho A Esbarra no braēo de quem doma e gineteia