Written by Juliano Gomes/Evair Suarez Gomez/Juliano Gomes
Intro Am Dm E7 Am Dm E Am D Am D Am Dm G Am Uma clinera de algodão desta minha pelagem Ruana Dm Am Placenta, areia e grama, depois, corpo cambaleando Dm G Am De a pouco, fui me firmando, cabeceando um ubre cheio Dm Am Pra, depois, ser pataleio e outras horas retoçando ( D Am D Am ) Dm E7 Am Cortei o vento com a cara correteando no varzedo Dm E7 Am Corri penca com a cadente pra saber o mais ligeiro G F E7 Am Quando vi, não era potrilho, era potro de ano e meio G F E7 Am E percebi que andava perto o peso bruto do arreio Dm E7 Am A corda juntou meus cascos entre a poeira da mangueira Dm E7 Am E minha alma matreira se atorou num tombo só G F E7 Am (Aqui nestes cafundós é bocal, garra e chilenas G F E7 Am Não se sabe o que é ter pena, não se sabe o que é ter dó G F E Am Aqui nestes cafundós é bocal, garra e chilenas G F E7 Am Não se sabe o que é ter pena, não se sabe o que é ter dó) ( D Am D Am D Am D Am D Am D Am ) Dm G Am Potrilho, potro e pingaço, de primeira cambaleando D Am Depois, me fui correteando, com o vento, enredei a clinera Dm G Am Senti a fúria das chilenas que me charquearam a puaço D Am Nesta luta, braço a braço, ressonava a cantilena ( D Am D Am ) Dm E7 Am Se laçam, fico cinchando, se frouxam a rédea, troteio Dm E7 Am Se gritam um, êra, boi! Ando junto com o ponteiro G F E7 Am Se cruzam a talha pra conta, sou eu que conto primeiro G F E7 Am E, atado frente ao bolicho, relincho e sacudo o arreio G F E7 Am E, atado frente ao bolicho, relincho e sacudo o arreio Final D Am D Am D Am D Am D Am