Tião Carreiro e Pardinho

Preto De Alma Branca

Tião Carreiro e Pardinho

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Preto De Alma Branca

Written by Lauripe Pedroso / Teddy Vieira

	  		C                 Am        D      G 
Fazenda da liberdade quando o coroné vivia 
     C                       G 
Seus empregado e colono gozava de regalia 
                          C       G 
Mas tudo que é bom se acaba cada coisa tem seu dia 
                   D 
Foi numa tarde de maio o coroner falecia 
       G        D                        Bm 
Um preto veio choro na hora que o caixão saía 
                Am   D                         G  D 
Era o peão mais antigo, que na fazenda existia 

G                 D               G 
Com a morte do coroné  seu filho ficou patrão 
         C                     G 
Mas não herdou do seu pai aquele bom coração 
Am              G          D       G 
Mandou chama o preto velho e falo sem compaixão 
     C                  D 
Vou manda você embora, não tenho mais precisão 
                                         G 
Preciso de gente nova pra cuida das criação 
                   D              G                 G  D 
Foi mais um golpe doído, na vida desse cristão, ai 

G                        D        G 
No palanque da mangueira o preto veio encosto 
C                      G                D 
Ali de cabeça baixa o seu passado relembro 
                 G        D               G 
De quantos boi  cuiabano nos seus braços já tombô 
         C             D 
Quantos potro redomão sua chilena quebrou 

Um estalo na portera neste momento escutô 
G   C          D               G               D 
Um pantaneiro furioso, na manguera penetrô, ai 

G             D                G 
A filha do fazendero  sua prendinha querida 
  C                       G 
Aquele anjo inocente brincava muito entretida 
                C                        G 
O preto saiu correndo com suas perna enfraquecida 
       C                    D 
Parou na frente do boi quando ele deu a investida 

Já na primeira chifrada a sua força foi vencida 
     Bm         Am   D            Bm       G          G  D 
Pra sarvar a sinhazinha, ele arrisco sua própria vida 

G            C                    G 
O fazendero correndo, cinco tiro disparo 
    C                      G       D 
Derrubou o pantaneiro mas já não adianto 
                                           G 
Abraçando o preto velho o coitado ainda falo 
                    D 
Mande benzê a sinhazinha do susto que ela levo 
                     Am        D 
Eu preciso ir-me embora minha hora já chego 
G         Bm        D               G            Bm  G  D  G 
E o preto de arma branca, desse mundo descansou, ai 
		  

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