Written by André Teixeira / Rogerio Villagran
Intro: G D G D G D G G D Eu sou crioulo do Rincão do Pau Fincado G E este jeito abagualado já de longe me apresenta Em D Uso, por gosto, um chapelão que é quase um tacho G Bem preso no barbicacho que o vento não arrebenta Em D Uso, por gosto, um chapelão que é quase um tacho G Bem preso no barbicacho que o vento não arrebenta D Eu tenho um laço que não briqueio por outro G Pois muito pulso de potro já golpeou por patacoada Em D Não sou dos taura' mas, num pealo, me garanto G Pode vir de qualquer canto que tropica na bolcada Em D Não sou dos taura' mas, num pealo, me garanto G Pode vir de qualquer canto que tropica na bolcada D G Na minha terra, se um veiaco esconde o toso D G É num upa que o baldoso enreda a marca na soiteira D G Na minha terra, só o que tiremo' agarrado C D G É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira ( G D G D ) ( G D G ) D O meu esporte favorito é um baile bueno G Aonde escuto o sofreno d'uma cordiona baguala Em D E eu me destaco marcando firme o compasso G Forçando a curva do braço com a mais vistosa da sala Em D E eu me destaco marcando firme o compasso G Forçando a curva do braço com a mais vistosa da sala D Mas também gosto d'um domingo de carreira G E alguma festa campeira pra me luzir bem pachola Em D Chego assoprando e embalando um redomão G Que, ali, no correr da mão, deixo sentado na cola Em D Chego assoprando e embalando um redomão G Que, ali, no correr da mão, deixo sentado na cola D G Na minha terra, se um veiaco esconde o toso D G É num upa que o baldoso enreda a marca na soiteira D G Na minha terra, só o que tiremo' agarrado C D G É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira ( G D G D ) ( G D G ) D Quando eu morrer, me velem numa mangueira E me enterrem bem na porteira G Faço este pedido em vida Em D E não se assustem se n'alguma madrugada G Eu gritar com a cavalhada na hora da recolhida Em D E não se assustem se n'alguma madrugada G Eu gritar com a cavalhada na hora da recolhida D No meu velório, quero farra, dança e trago G E a bandeira do meu pago feito mortalha pra mim Em D E não se esqueçam que a minha história sem luxo G Conta d'um povo gaúcho que luta pra não ter fim Em D E não se esqueçam que a minha história sem luxo G Conta d'um povo gaúcho que luta pra não ter fim D G Na minha terra, se um veiaco esconde o toso D G É num upa que o baldoso enreda a marca na soiteira D G Na minha terra, só o que tiremo' agarrado C D G É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira D G Na minha terra, só o que tiremo' agarrado C D G É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira