Written by Erlon Pericles / Pirisca Grecco
Gm Eb7 D7 Eu venho lá da fronteira com as quarenta na mão Gm Para ensinar-lhes o truco nos versos desta canção Eb7 D7 Quando se joga “de mano”, ou seja, só entre dois. Gm Quem corta sempre é o mão, pra dar as cartas depois. Fm G7 Cm Pra começo de conversa veja se tem pro primeiro A7 D7 Agregando vinte pontos com duas do mesmo pêlo. Cm Gm É Envido! Não facilite, vinte e nove é morredor D7 G Se for três do mesmo naipe, diga um verso e cante: FLOR! G A7 D7 Joga-se muito entre quatro, famoso jogo de dupla G É bom que quem joga pouco tem sempre em quem por a culpa F E7 Am Espadão e Ás de basto, sete de espada e de ouro. Cm Bb7 D7 Gm As quatro que “não se empardam” e não levam desaforo Gm Eb7 D7 Os três e os dois em seguida, os Güeime* e o valente rei Gm Pra esse nunca se mente e isso no truco é lei Fm G7 Cm “Uma perninha é mutuca, sempre tira boi do mato” Bb7 D7 G Com Manilha meta “TRUCO!” dispare do “Vale quatro”... G A7 D7 Meia dúzia de parceiros 12 “tento” é a virada G Na testa ninguém se empresta e quem chama é o pé na rodada F E7 Am Primeiro se aprende as regras, depois se aprende a mentir Cm Bb7 D7 Gm Se cuidem dos Calaveiras que eles andam por aí G7 C G Fica o último recado deste gaucho payador D7 G Quem tiver azar no jogo está com sorte no amor G7 C G Façam seus jogos senhores quem se arrisca aprende a manha D7 (Am D7) (Como é no truco é na vida G D7 G Quem não aposta não ganha...)