Floreando

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Apertei o senta-pêlo 
     D7 
E ralhei com a cachorrada 
       D7 
Que o domingo convidava 
    G 
No rumo, que lá se expande 
     G 
E a boeira escutava o assombro 
           D7 
Deste meu chote campeiro 
       D7 
Pra tentiá mais um floreio 
        G               G 
Com as bugra do Mato-grande! 


G                            D7 
Atei a boca de uma rosilha gateada 
                                              G 
Que tem festa e carreirada na cancha do Seu Neri 
              C                         G 
Floreando as rédea me larguei, de trote largo 
                    D7                     G  D7  G   D7  G 
Pra jogá os pila da canha num potro do Seu Ari! 
              C                         G 
Floreando as rédea me larguei, de trote largo 
                    Bb        D7            G   D7  G  D7  G 
Pra jogá os pila da canha num potro do Seu Ari! 

G                                  D7 
E na cruzada do Barrerão prendi o grito 
                                               G 
Só por farra, e que é bonito um domingo no povoado 
           C                     G 
E do outro lado me gritou o Seco Loco 
                    D7                     G 
Que seguia, o mesmo rumo, num bagualão Colorado! 
           C                     G 
E do outro lado me gritou o Seco Loco 
                    Bb                     G     G7 
Que seguia, o mesmo rumo, num bagualão Colorado! 

          C                        C 
Porteira aberta e o corredor pela frente 
                     C                       D7 
Pra se achegar no balcão e afoga o peso da estrada 
          C                         G 
E o seu Petim, bolicheiro, já anunciava 
                 D7                     G 
Tem pastel e rapadura pra entretê a gurizada! 
          C                         G 
E o seu Petim, bolicheiro, já anunciava 
                 Bb            D7        G   
Tem pastel e rapadura pra entretê a gurizada! 

( G  D7  G  D7 ) 
( G  D7  G ) 

G                                 D7 
Carreira atada, parelheiros já na forma 
                                                   G 
Dê em pelo que é mais gaúcho, e anda ligeiro o tostado 
           C                       G 
E o Ponta-fina, corpo leviano, joqueava 
                    D7                  G 
Raspando a ponta da tala na anca do cobiçado! 
          C                       G 
E o Ponta-fina, corpo leviano, joqueava 
                    Bb       D7          G    D7  G  D7  G 
Raspando a ponta da tala na anca do cobiçado! 

G                                 D7 
Depois da farra tem baile nos Narigudo 
                                          G 
Onde os nêgo topetudo se fazem de burro guacho 
            C                    G 
Pois, sabem bem que a bala come froxa 
                 D7                           G 
Ou adoçando uma China, ou já costiando algum macho! 
            C                    G 
Pois, sabem bem que a bala come froxa 
                 Bb           D7              G     G7 
Ou adoçando uma China, ou já costiando algum macho! 

          C                      C 
De pouca prosa e meio curto dos pila 
                   C                      D7 
Sigo nos rumos da vila com cheiro de querozena 
         C                              G    
E apeio certo num rancho, de fronte às gringa 
                     D7                       G 
Pra amanhecer já garreado nos braços de uma morena! 
         C                              G 
E apeio certo num rancho, de fronte às gringa 
                    Bb         D7             G   
Pra amanhecer já garreado nos braços de uma morena! 

Final: D7  G  D7  G