Written by Lisandro Amaral
Intro: Dedilhado: Riff 1: (Declamado) "O grito de "venha boi" perdeu-se na poeira dos tempos..." "Os fletes já não pisam a baba dos tambeiros pelas estradas polvorentas de saudade;" Em Nem um sincero sequer faz contraponto aos rangidos de bastos e relinchos de tropilhas Em Riff1 C Em E muitos lombilhos gastos, hoje encilham cavaletes em quartos pobres de vilas, Em B7 Em potreiros do nunca mais, pra aonde o bendito progresso apartou os gaúchos de ontem. Em Garrão de potro sovado de nazarena, Riff1 C Em Um pala gasto que ajeitou de chiripá Riff1 C Em Garrucha antiga, companheira da prateada, Riff1 B7 Em Alma encordoada rumo às "criollas de allá" B7 Em Don Blanco, Don Blanco Em Couro ponteado, frente de rastra argentina Riff1 C Em Pança de burro a recordar um Martín Fierro Riff1 C Em Que é realidade no banhado do Minuano Riff1 B7 Em Rincão pampiano no compasso da cincerro B7 Em Don Blanco, Don Blanco Em Riff1 C Em Teu idioma já fundiu resto de estrada (..) Riff1 B7 Em Pelas potreadas que te oferta o dia a dia, C Em "Criollo" antigo, desafiando "las tropillas" B7 Em És Minga Blanco, de Aceguá à Jesús María B7 Em Don Blanco, Don Blanco Em Reencarnado aquele zaino que enforquilhas C Rompeu a soga de um poema de Aureliano, Em Sonou a venta, trouxe um chasque na crineira B7 No hay fronteras para ser fiel hermano. Riff1 C Em Sonou a venta, trouxe um chasque na crineira Riff1 B7 No hay fronteras para ser fiel hermano. B7 Em Don Blanco, Don Blanco Em Deixa que venha companheiro essa potrada Riff1 C Em Índio minuano mete um pealo e senta as garras Riff1 C Em Tu gineteia, eu fecho um verso campo a fora Riff1 B7 Em Enquanto a espora dá o compasso pra guitarra. B7 Em Don Blanco, Don Blanco Riff1 C Em B7 Don Blanco, de Aceguá à Jesús María B7 Em B7 Don Blanco, Don Blanco...