Intro: A# C# F# G# F# G# O cavaleiro errante avança com o coração em chamas. Seu escudeiro não diz uma palavra. Os gigantes de pedra aguardam jogando cartas. - Avante! - Avante! - Estou aqui pra lutar! F# G# A# C C# Sprays na parede dão a nova ordem. Garrafas acesas de ódio e napalm queimam as flores de Vandré no jardim. A# C# F# G# F# G# Dulcinéia, oh doce princesa, me perdoa por perder a vida em luta com dragões no mar. Me desculpa por bater os braços e afundar ao ver que nunca soube nadar. F# G# A# C C# !Ya Basta! O verão acabou quando Durruti ficou sem munição e Guernica tornou-se a maldição que nem mesmo Che soube como controlar. C# G# A# F# E quem vai pagar agora que teu olhar só mira ao céu e teus lábios são tão frios minha criança... A# C# F# G# F# G# Então escalei tanques em Pequim e ainda assim não pude ver se você estava ali na multidão. Li todos versos de Brecht e não encontrei mensagens e recados pra fugir outra vez F# A# C C# ao quarto onde o grande irmão não pode nos ouvir e nada mais importa, só você aqui enquanto a primavera arde por toda Paris. A# F# G# F# G# São portões fechados que não te deixam entrar. Teus irmãos te trancaram pra fora e agora também jogam cartas com o diabo. E, você sabe, a noite os lobos saem pra jantar... A# C# F# G# F# G# O monitor acende o nome, os jornais tem a sua foto e os intelectuais romantizam sobre dias que nunca verão. Os comitês votaram outro protesto, os estudantes voltaram, o feriado acabou e seu corpo ficou esquecido ao chão. _______________________________________________________ Contribuição: Vitor Oyamada Nishikiori([email protected])
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