Crisálida

	  		 
   G           C          G 
No lodo do calabouço um esboço. 
            C             D 
De gente humana, tanto esforço. 
       Bm          G           C 
Pra romper uma corrente já corroída. 
       D            A7             G   D 
Inexistente, persistente por toda vida. 

       G          C          G 
Nos bolores da parede um retrato. 
                C           D 
Retrato de um espelho pura foto. 
     Bm                G          C 
Para onde penetram os vermes e a luz. 
     D                A7              G 
Por onde caminham criaturas e homens nus. 

C       G             E 
Onde começa o fim do mundo? 
   F         C          G 
E quando termina o infinito? 
    C     G         E 
Pra onde foi a taturana? 
    F              G            C    G 
Crisálida... Quem dera voar contigo. 

(G C G C D Bm G C D A7 G D) 

 G          C             G 
Como é asquerosa a alma humana. 
         C           D 
Malditos imponentes bípedes. 
      Bm                G        C 
Do horror do torpor da decomposição. 
   D        A7     G    D 
À gentileza bacteriana. 

G                    C       G 
Não se sabe onde termina o abismo. 
             C    D 
Pois não se vê o fundo. 
   Bm        G       C 
E nem onde começa o céu. 
D         A7     G 
Ou onde acaba o mundo. 

C       G             E 
Onde começa o fim do mundo? 
   F         C          G 
E quando termina o infinito? 
    C     G         E 
Pra onde foi a taturana? 
    F              G            C 
Crisálida... Quem dera voar contigo. 
    F              G            C 
Crisálida... Quem dera voar contigo. 
    F              G           Am G C 
Crisálida... Quem dera voar...