Ritual Crioulo De Um Domingo De Carreira

	  		(intro) E B7 E B7 A7 G#m F#m E 
        E B7 E B7 E B7 A7 G#m F#m E 

   E 
Buçal e cabresto de doze 
                B7 
Uma maneia nas mão 
Xergão cardado no lombo 
                     E 
Carona, basto e cinchão 

  D7/F#          G 
Ajusto bem a peiteira 
     D7/F#             G 
Nos tento o poncho emalado 
    D7/F#      B7 
E afivelo o rabicho 
                  E 
Com o sabugo escorado 

                B7 
Um pelego de menino 
                    E 
Com o carnal bem sovado 
                    B7 
E o travessão estendido 
                   E 
Sobre a badana de pardo 

 E      E       F#7 B7 
Par de rédea e cabeçada 
                E 
Da parelha do apero 
        F#7            B7 
Onde espelha o sol de maio 
                    E 
Na larga chapa do freio 

           B7 
Moldando a anca eu ato 
           C#m 
Laço no estilo pachola 
         B7 
E um nó feito a capricho 
            E 
Com quatro galhos na cola 
       B7 
Aperto entre os pelegos 
             C#m 
Deixando as ponta estendida 
          F#7      B7 
Do pala branco de seda 
                      E 
De franja grossa e comprida 

(intro) 
                     B7 
Tiro a chave e o criolim 
                 E 
Pra folgar o patuá 
                B7 
Coloco meia de canha 
                  E 
Preparada com butiá 

 E        E   F#7        B7 
Então com as pilchas de gala 
                          E 
Busco a volta e me enforquilho 
          F#7         B7 
Deixo os campos da estância 
                    E 
Na direção do coentrilho 

           B7 
Meu zaino roda o coscorro 
       C#m 
Me dá ganas de estradear 
            B7 
Pra vê uma penca de potro 
           E 
Lá na cancha do Leomar 
         B7 
Jogar a tava gaúcha 
              C#m 
E um truco à moda fronteira 
       F#7             B7 
E floreá uns beiço pintado 
                   E 
Num domingo de carreira 

(final) E B7 A7 G#m F#m E